Me perdoa, se com
minhas feridas eu machuquei as tuas.
Me perdoa se com
meus limites eu relembrei os limites dos teus pais.
Me perdoa si com
minhas reações te levei a dureza e a se aprisionar novamente.
Me perdoa por te
amar como humanamente me amaram como humanamente se ama.
Eu te perdoo por me
levar até minhas feridas.
Eu te perdoo por me
levar aos meus limites que muitas vezes são os limites dos meus pais.
Eu te perdoo por me
levar até a dureza e ao aprisionamento.
Eu agradeço tua
presença em minha vida, me ajuda a descobrir quem sou efetivamente.
Eu te amo porque te
amo, como aprendi a amar, como humanamente me sai, como humanamente posso, como
vou aprendendo.
E sei que por te
amar, uma e outra vez, deixarei que me leves as minhas feridas, as minhas
prisões, as minhas fúrias, ao meu desespero, a minha solidão, a minha dor, e
que por me amar me deixarás te levar até as tuas.
E sei que por nos
amarmos nos levaremos também a esse lugar onde o amor se torna entrega, fusão,
silencio, unidade. E nesse ciclo perfeito de dor, amor, alegria e criatividade
que nos ensina a vida, aprenderemos a manifestar o Amor que és, o Amor que sou
e o Amor que somos quando estamos juntos.
Carina Tacconi
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