15 de dez. de 2013

Método de ovulação de Billings (MOB)

Muco cervical típico do período ovulatório 
Muco cervical típico do período ovulatório

O método de ovulação de Billings, ou MOB, é uma maneira comportamental e natural de prevenir a gravidez, já que se baseia em evitar relações sexuais em determinados períodos de cada ciclo menstrual, de acordo com a análise do muco cervical feminino; sem a utilização de métodos de barreira ou hormonais e, tampouco, intervenções cirúrgicas.
É um método bastante incentivado por grupos religiosos, principalmente por católicos, e tem a vantagem de ser simples, sem ônus e também a de permitir que a mulher conheça melhor o funcionamento do seu corpo. Além disso, pode ser aplicado pelos casais no momento em que acharem oportuno ter filhos, e incentiva o diálogo e respeito, uma vez que o ato de conceber ou não dependerá do consenso e conduta dos dois.

A mulher tem sensações diferentes nas fases do ciclo menstrual, devendo ficar atenta a estes sinais. Logo após a menstruação, não há formação de muco na vagina. Entretanto, ele vai surgindo no decorrer dos dias. Primeiramente, em pouca quantidade e, depois, em maior quantidade e também mais espesso. Esses são os períodos próximos à ovulação: fase mais fértil do ciclo menstrual, que ocorre na metade desse período.

Quando este evento ocorre, ela tem uma sensação de umidade na região vaginal e o muco apresenta aspecto e consistência de clara de ovo. Ele tem a função de nutrir, proteger, selecionar e conduzir espermatozoides até as tubas uterinas. Assim, é nesta época em que contatos genitais não devem ser feitos, caso o casal não deseje ter filhos.

Como exige bastante conhecimento de seu próprio corpo e autocontrole, existem mulheres cuja ovulação não é regulada e, ainda, aquelas que possuem problemas de saúde que podem desencadear no aumento do muco da vagina; este método tem entre 3 e 25% de falha, já que depende mais da observação da mulher e do casal, do que do método em si. Assim, caso opte pelo MOB, pode ser interessante buscar um acompanhamento, seja pelo médico ou uma instrutora. Muitas igrejas oferecem, gratuitamente, cursos e orientações que contemplam esta questão.
É importante lembrar que o Billings, assim como os outros métodos contraceptivos, exceto a camisinha, não protegem contra a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

12 de dez. de 2013

REGULAMENTO GERAL "LOBUNO" PARA A VIDA:


1- Comer
2- Descansar.
3- Vagabundear nos períodos intermediários.
4- Ser fiel.
5- Amar os filhos.
6- Meditar à luz da lua.
7- Aguçar o ouvido
8- Cuidar de seus ossos.
9 - Fazer amor.
10 - Uivar frequentemente.

Dr. Clarissa Pinkola Estes



10 de dez. de 2013

30 de nov. de 2013

A Grande Mãe Brasileira


in 

Brasil é o país que concentra o maior número de pessoas a cultuarem uma das manifestações da Grande Mãe, como Iemanjá, a deusa ancestral das águas, “A Senhora do Mar”. Só perde para a Índia, onde inúmeras deusas com diversos nomes e aspectos são cultuadas até hoje. Anualmente, às vésperas do Ano Novo e no dia dois de fevereiro, milhões de pessoas levam suas oferendas e orações para as praias brasileiras, ou saem em procissões marítimas ou fluviais, similares às antigas cerimônias egípcias e romanas – Navigium Isidi – dedicadas a Ísis, Deusa Mãe protetora dos viajantes e das embarcações.

Apesar da devoção brasileira a Iemanjá, seu culto não é nativo - ele foi trazido ao Brasil no século XIII pelos escravos da nação ioruba. Yemojá ou YéYé Omo Ejá, a “Mãe cujos filhos são peixes”, era o orixá dos Egbá, a nação ioruba estabelecida outrora perto do rio Yemojá, no antigo reino de Benin. Devido a guerras, os Egbá migraram e se instalaram às margens do rio Ogun, de onde o culto a Iemanjá foi levado pelos escravos para o Brasil, Cuba e Haiti.

Nesses países, Iemanjá passou a ser venerada como “Rainha do Mar”, orixá das águas salgadas, apesar da sua origem ter sido “o rio que corre para o mar”, sua saudação sendo Odo-Yiá, que significa “Mãe do Rio”. Analisando os nomes Ya/man /Ya e Ye/Omo/Ejá conforme a “Lei de Pemba”– a grafia sagrada dos orixás, postulada pela Umbanda Esotérica-, encontram-se os mesmos vocábulos sacros que significam “Mãe das águas, Mãe dos filhos da água (peixes) e Mãe Natureza”.

Iemanjá é considerada pela Umbanda Esotérica como uma das sete “Vibrações Originais”, sendo o princípio gerador receptivo, a matriz dos poderes da água, o eterno e Sagrado Feminino. Portanto, Iemanjá personifica os atributos lunares e aquáticos da Grande Mãe, padroeira da fecundidade e da gestação, inspiradora dos sonhos e das visões, protetora e nutridora, mãe primeva que sustenta, acalenta e mitiga o sofrimento dos seus filhos de fé.

No entanto, por mais que Iemanjá seja reconhecida e venerada no Brasil, ela não representa a Mãe Ancestral nativa, que tenha sido cultuada pelas tribos indígenas antes da colonização e da chegada dos escravos. Infelizmente, muito pouco se sabe a respeito das divindades e dos mitos tupi-guarani. A cristianização forçada e a proibição pelos jesuítas de qualquer manifestação pagã destruíram ou deturparam os vestígios de Tuyabaé-cuáa, a antiga tradição indígena, a sabedoria dos velhos payés.

Segundo o escritor umbandista W.W. da Matta e Silva e seus discípulos Rivas Neto e Itaoman, a raça vermelha original tinha alcançado, em uma determinada época distante, um altíssimo patamar evolutivo, expresso em um elaborado sistema religioso e filosófico, preservado na língua-raiz chamada Abanheengá, da qual surgiu Nheengatu, a “língua boa”, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas. Com o passar do tempo, a raça vermelha entrou em decadência e, após várias cisões, seus remanescentes se dispersaram em diversas direções. Deles se originaram os tupi-nambá e os tupi-guarani, que se estabeleceram em vários locais na América do Sul.

As concepções religiosas do tronco tupi eram monoteístas, postulando a existência de uma divindade suprema, um divino poder criador (às vezes chamado de Tupã) que se manifestava por intermédio de Guaracy (o Sol) e Yacy (a Lua) que, juntos, geraram Rudá (o amor) e, por extensão, a humanidade. O culto a Guaracy era reservado aos homens, que usavam os tembetá, amuletos labiais em forma de T, enquanto as mulheres veneravam Yacy e Muyrakitã, uma deusa das águas, e usavam amuletos em forma de batráquios e felinos, pendurados no pescoço ou nas orelhas.

Guaracy era a manifestação visível e física do poder criador representado pelo Sol. Apesar do astro ser considerado o princípio masculino na visão dualista atual, a análise dos vocábulos nheengatu do seu nome revela sentido diferente. Guará significa “vivente”, e cy é “mãe”, o que formaria a “Mãe dos seres viventes”, a força vital que anima todas as criaturas da natureza, a luz que cria a vida animal e vegetal. Também em outras tradições e culturas (japonesa, nórdica, eslava, báltica, egípcia, australiana e nativa americana), o Sol era considerado uma Deusa, o que nos faz deduzir que, para os nativos tupi, a vida e a luz solar provinham de uma Mãe - Cy - que só mais tarde foi transformada em Pai. Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), “a Senhora Mãe”, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza, das mulheres e das fêmeas.

Cy - ou Ci - representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não existe, nem pode perdurar a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador, nutridor e sustentador da vida. Na língua tupi existem vários nomes que especificam as qualidades maternas: Yacy, a Mãe Lua; Amanacy, a Mãe da Chuva; Aracy, a Mãe do Dia, a origem dos pássaros; Iracy, a Mãe do Mel; Yara, a Senhora da Água; Yacyara, a Senhora do Luar; Yaucacy, a Senhora Mãe do Céu; Acima Ci, a Mãe dos Peixes; Ceiuci, a Mãe das Estrelas; Amanayara, a Senhora da Chuva; Itaycy, a Mãe do Rio da Pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio. As tribos indígenas conheciam e honravam todas as mães e acreditavam que elas geravam sozinhas seus filhos, sem a necessidade do elemento masculino, atribuindo-lhes a virgindade - o que também em outras culturas simbolizava sua independência e autossuficiência. Em alguns mitos e lendas, as virgens eram fecundadas por energias numinosas (sobrenaturais) em forma de animais (serpente, pássaro, boto), forças da natureza (chuva, vento, raios), seres ancestrais ou divindades.

A explicação da omissão na mitologia indígena do elemento masculino na criação era o desconhecimento do papel do homem na geração da criança, além do profundo respeito e reverência pelo sangue menstrual que, ao cessar “milagrosamente”, se transformava em um filho. Somente pela interferência dos colonizadores europeus e pela maciça catequese jesuíta que, na criação do homem, o Pai assumiu um papel preponderante, o Filho tornou-se o segundo na hierarquia, salvador da humanidade - como Jurupary, e à Mãe coube apenas a condição de virgem (como Chiucy). Porém, apesar do zelo dos missionários para erradicar os vestígios dos cultos nativos da cultura indígena e dos escravos, muitas de suas tradições sobrevivem nas lendas, nos costumes folclóricos, nas práticas da pajelança - e sua variante a encantaria - que estão ressurgindo, cada vez mais atuantes, saindo do seu ostracismo secular.

Outro arquétipo da Mãe Ancestral é descrito no mito amazônico da Boiúna, a “Cobra Grande”, dona das águas dos rios e dos mistérios da noite. Apresentada como um monstro terrível que vive escondido nas águas escuras do fundo do rio e ataca as embarcações e pescadores, a Boiúna ou “Cobra Maria” é, na verdade, a “Face Escura da Deusa, a Mãe Terrível, a Ceifadora”, que tanto gera a vida no lodo como traz a morte, no eterno ciclo da criação, destruição, decomposição, transformação e renascimento. Caamanha, a “Mãe do Mato”, é outro aspecto da “Mãe Escura” que protege as florestas e os animais silvestres, e pune, portanto, os desmatamentos, as queimadas, a captura e matança dos animais e a violência contra a natureza. Pouco conhecida, ela foi transformada em dois personagens lendários: Curupira e Caapora. Descritos como seres fantasmagóricos, peludos, com os pés voltados para trás, às vezes com um aspecto feminino, são os guardiões das florestas, que levavam os caçadores e invasores do seu habitat a se perderem nas matas, punindo-os com chicotadas, pesadelos, acidentes ou até mesmo com a morte.

Nas lendas guarani relata-se a aparição da “Mãe do Ouro”, que surge como uma bola de fogo ou manifesta-se nos trovões, raios e ventos, mostrando a direção da mudança do tempo. Em sua representação antropomórfica, ela torna-se uma linda mulher que reside em uma gruta no rio, rodeada pelos peixes e de onde se manifesta no ar como raios luminosos, ou então surge na forma de uma serpente de fogo, punindo os destruidores das pradarias. Em sua versão original, ela era considerada a guardiã das minas de ouro, que seduzia os homens com seu brilho luminoso, afastando-os das jazidas. Seu mito confunde-se com o do Boitatá, uma serpente de contornos fluídicos, plasmada em energia etérea com dois imensos olhos; ela guardava os tesouros escondidos, reminiscência dos aspectos punitivos da Mãe Natureza, defendendo e protegendo suas riquezas.

A deturpação cristã do mito punitivo pode ser vista na figura da “Mula sem Cabeça”, metamorfose da concubina de padre, que assombra os viajantes nas noites de sexta-feira (dia dedicado, nas culturas pagãs, às deusas do amor, como Astarte, Afrodite, Vênus, Freyja) e do Teiniágua, lagarto encantado que se transforma em uma linda moça para seduzir os homens, desviando-os dos seus objetivos.

Quanto ao significado esotérico de Muyrakitã, devemos decompor seu nome em vocábulos para compreender sua simbologia feminina: Mura - mar, água; Yara - senhora, deusa; Kitã - flor. Podemos então interpretá-lo como “A deusa que floriu das águas” ou “A Senhora que nasceu do mar”. Esta divindade aquática, considerada a filha de Yacy, era reverenciada pelas mulheres que usavam amuletos mágicos chamados ita-obymbaé, confeccionados com argila verde, colhida nas noites de Lua Cheia no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá (“Espelho da Lua”), morada de Muyrakitã. Esses preciosos amuletos só podiam ser preparados pelas ikanyabas ou cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância como sacerdotisas do culto de Muyrakitã - vetado, portanto, aos homens. Nas noites de Lua Cheia, as cunhãtay, devidamente preparadas, esperavam que Yacy espalhasse sua luz sobre a superfície do lago e, então, mergulhavam à procura da argila verde. A preparação das virgens incluía jejum, cânticos e sons especiais (para invocar os poderes magnéticos da Lua), além da mastigação de folhas de jurema, uma árvore sagrada que contém um tipo de narcótico que facilita as visões. Enquanto as cunhãs mergulhavam, as outras mulheres ficavam nas margens do lago entoando cânticos rítmicos ao som dos mbaracás (chocalhos). Depois de “recebida” a argila das mãos da própria Muyrakitã, ela era modelada em discos com formato de animais, sendo deixado um pequeno orifício no centro. Em seguida, todas as mulheres realizavam encantamentos mágicos, invocando as bênçãos de Muyrakitã e Yacy sobre os amuletos, até que Guaracy, o Sol, nascia solidificando a argila com seus raios.

Esses amuletos, que ficaram conhecidos com o nome de muiraquitã, tinham cor verde, azul ou de azeitona e eram usados no pescoço ou na orelha esquerda das mulheres. Acreditava-se que eles conferiam proteção material e espiritual e que podiam ser utilizados para prever o futuro, nas noites de Lua Cheia. Após serem submersos na água do mesmo lago, os amuletos eram colocados na testa das cunhãs e com orações eram invocadas as bênçãos de Yacy e Muyrakitã.

No nível exotérico, profano, o muiraquitã é conhecido como um talismã zoomorfo, geralmente em forma de sapo, peixe, serpente, tartaruga ou de felinos, talhado em pedra (nefrite, esteatita, jadeíta ou quartzito), bem polido, ao qual se atribuíam poderes mágicos e curativos. Foram encontrados vários deles na área do baixo Amazonas, entre as bacias dos rios Trombetas e Tapajós, sendo chamados de “pedras verdes das Amazonas”.

Esta denominação folclórica pode ser uma confirmação do mito das Amazonas ou Ycamiabas, as “mulheres sem homens”, como foram chamadas pelo padre Carvajal, da expedição de Francisco de Orellana, em 1542. Os relatos míticos as descrevem como mulheres altas, belas, fortes e destemidas, longos cabelos negros trançados e tez clara, que andavam despidas e utilizavam com maestria o arco e a flecha para guerrear e caçar. Diz a lenda que elas escolhiam anualmente homens adequados para serem os pais de seus filhos, presenteando-os com muiraquitãs. Outras fontes afirmam que elas usavam ornamentos de pedras verdes esculpidos em forma de animais como objetos de troca com visitantes ou tribos vizinhas. Os missionários atribuíam aos índios tapajós a origem dos muiraquitãs, mas eles eram apenas seus portadores, não os fabricantes, exibindo-os como símbolos de poder ou riqueza, ou ainda como compensação na realização de ritos fúnebres, nas cerimônias de casamento ou para selar alianças e acordos de paz entre as tribos.
Ocultos em mitos, lendas e crenças, existem ainda muitos resquícios das antigas tradições e cultos indígenas. Descartando as sobreposições e distorções cristãs e literárias, poderemos resgatar a riqueza original das diversas e variadas apresentações da criadora ancestral brasileira, Mãe da Natureza e de tudo o que existe, que existiu e sempre existirá. Cabe aos estudiosos e pesquisadores atuais desvendar os tesouros históricos do passado indígena brasileiro, com isenção de ânimo e sem distorções, em uma sincera dedicação e lealdade à verdade original, para oferecer às nossas mentes as provas daquilo que os nossos corações femininos sempre souberam, ou seja, "que a Terra é a nossa Mãe e devemos cuidar dela”. 

Cada vez mais temos provas científicas desta verdade que existe nos nossos corações, ou seja, que nos tempos antigos os seres humanos veneravam e oravam para uma Criadora, guardiã dos portais da vida e da morte, cujos templos eram a própria Natureza e cujos nomes estão ocultos nas nossas memórias ancestrais. Por sermos seus filhos, somos todos nós irmãos de criação, interligados, conectados e responsáveis por fazermos parte da teia cósmica e telúrica da Sua Criação. Como Filhas da Grande Mãe brasileira, devemos lembrar e honrar que cada árvore, animal, pedra ou planta tem uma mãe, que existem guardiões da natureza que observam e julgam nossas ações e que a única maneira de garantir nossa sobrevivência é respeitar, cuidar e amar o solo sagrado sobre qual caminhamos, que nos alimenta e sustenta. Porém não devemos esquecer que a Mãe Natureza tem sua Face Terrível e antes que ela a torne contra nós, precisamos mudar nossas ações e atitudes, curar as feridas que infligimos no corpo da Mãe Terra, expandir nossa consciência, refazer crenças, valores e propósitos e consagrar nossas vidas para deixar um melhor legado para nossos descendentes.

Que a Grande Mãe perdoe nossas faltas e erros e que nos ajude salvar a natureza e manter a paz sobre a Terra!

Fonte: Teia de Thea

27 de nov. de 2013

Conheça os benefícios do Orgonite

A descoberta do Orgone
Dr. Wilhelm Reich (1897-1957) teve uma rica tragetória que o levou desde a Psicoanálise, passando pela Biologia e pela Física. Ele tinha tentado encontrar uma cura, durante anos, para aquilo que a partir de certa alura considerou ser o maior flagelo da Humanidade – o cancro. Reich considerava os tumores como o último dos estágios de uma doença que se manifestava na pessoa já desde à anos, com simtomas aparentemente não-relacionados com o cancro, como os desequilíbrios psíquicos.
A certa altura começou a fazer experiências com infusões de água e outras substâncias orgânicas tais como relva, areia, carvao etc. que resultaram na desintegração da matéria orgânica em pequenas vesículas, não ainda amebas mas de facto num estado entre a matéria não-viva e os mico-organismos vivos para os quais mais tarde se desenvolveriam. Reich chamou-lhe bions.
Reich descobriu que submeter bions à esterilização e a temperaturas nenhuma outra criatura poderia sobreviver não os matava! Estes bions produziam uma intensa luz azul e congregavam enventualmente em grupos que – inacreditavelmente – mais tarde se transformariam em protozoários como a ameba ou o paramécio.
Reich também descobriu que podia obter enormes quantidades de vesículas bion se primeiro aquecesse a matéria orgânica (por exemplo sangue) ou inorgânica (por exemplo areia do mar) com temperaturas muito altas e depois as imergisse num medium líquido especial. Este procedimento possibilitou a “libertação” de grandes quantidades de bions a partir dessas substâncias, que estavam agora disponíveis para formar novos organismos vivos.
Através da observação persistente Reich apercebeu-se que era a energia Orgone que dava aquela luminosidade azul e permitia a biogénese dos bions. Ele descobriu que a energia orgone permeia não só tudo aquilo que vive, mas que também se encontrava em substâncias não-vivas (como areia, carvão, terra) e está presente em toda a parte na atmosfera, sendo o Sol o maior “productor” de energia orgone.
Reich descobriu que o cancro não é mais do que a fome prolongada de energia vital na pessoa afectada. Desta maneira os tumores nada mais são do que o estado já muito avançado de uma doença que ele considerava afectar milhões.
A história dos experimentos do Dr. Reich é fascinante e eu recomendo que leiam o seu livro em dois volumes: “A Descoberta do Orgone”.
O Orgone é provavelmente a mesma energia chamada de “prana” na cultura indiana e “chi” na cultura chinesa.
Aplicações da Orgonite 
  • Pôr por baixo da cama para dormir melhor.
  • Fixá-la com fita-cola no cano da água para re-energizar ou colocar discos de orgonite sob garrafas ou copos d'água.
  • Pôr sobre ou perto dos electrodomésticos da casa, como a televisão ou o microondas, ou próximo de celulares
  • Se tiver orgonite de sobra, experimenta pôr um em cada canto da tua casa ou terreno para que fiquem bem protegidos. A tua casa vai então passar a funcionar como um abrigo de influências electromagnéticas e energia negativa que existam no mundo exterior.
  • Pôr num terreno de cultivo, ou mesmo num jardim, para que as plantas e flores cresçam melhor e mais saudáveis.
  • Leva a orgonite contigo, sob a forma de pingente ou simplesmente carregue-a no bolso ou na mala enquanto fazes o teu dia-a-dia. Assim terás sempre contigo uma pequena fonte de boa energia, onde quer que vás.                        Fonte : http://www.orgonite-portugal.com/)
Conversão de orgone no ambiente:
 A orgonite trabalha sozinha. Podendo ficar sobre um móvel em um cômodo, na porta de entrada ou de um escritório. Não importa se for num lugar arejado, pois neste caso uma corrente de ar não interfere na energia do orgone e a orgonite  estará atraindo o orgone ruim (NOR – Danificado ou Negativo) por vários metros ao seu redor, como se fosse um imã, purificando-o e emanando de volta para o ambiente com a mesma força, uma energia agora positiva (POR). Até mesmo a poluição e os venenos químicos presentes no ar serão esterilizados, ou até eliminados. Existem relatos no exterior, onde pessoas ruins, com energias maléficas e mal intensionadas, sentem-se mal e desconfortáveis, não conseguindo se manter no local perto de uma orgonite, e sem sequer imaginar que havia uma por perto. São relatos bem curiosos, e imagino que isso ocorra pelo fato da tal pessoa sentir-se sugada pela orgonite, pois isso é o que ocorre quando há energia negativa por perto.

Agindo diretamente no corpo

1- Mantenha a orgonite próxima de você. Não há sentido em colocar a orgonite no sótão, porão ou gaveta, onde não há ninguém por perto. Pode deixa-la na mesa do escritório, no local de trabalho, em casa no quarto, na sala ou em qualquer outro comodo onde houver fluxo de energia, pessoas no local. Se você tiver uma orgonite pequena, como um pingente por exemplo, carregue-a com você o tempo todo. Um modelo “portátil”, como a Pedrinha da Gratidão, pode ser levado na bolsa, no bolso ou numa “pochete”, como desejar. Como elas tem grande quantidade de metais em seu interior, cuidado quando for a bancos, pois elas disparam o alarme anti-metal. Nesse caso, passe-a junto com o cellular, pela janelinha de inspeção dos guardas. Se preciso, diga que é apenas um amuleto ou um artesanato. Mas mantenha-a SEMPRE consigo.
 2- Durma com ela ao lado da cama. Pode deixa-la embaixo da cama também, uma boa sugestão seria aquecê-la com as mãos quando for dormir, depois colocá-la no baixo ventre, onde temos o aparelho digestivo. Este é o local do nosso organismo onde se processam os alimentos, onde surgem as energias negativas. Você pode enrolá-la em um paninho para utilização, isso não fará diferença. Todas as doenças surgem a partir do sistema digestivo, dormir com a orgonite vai melhorar visivelmente a sua saúde, e em pouco tempo você notará esta mudança positiva,pois não sentira mais aquele cansaço do dia-a-dia, não terá mais gripes ou doenças viróticas com tanta facilidade. Uma outra curiosidade é que em pouco tempo você sentirá um prazer especial em degustar alimentos saudáveis, como legumes, frutas e tudo que a natureza nos oferece através do que o nosso maravilhoso planeta produz. Seria um imenso prazer vê-los num futuro próximo relatando suas experiências, e sua melhoria na saúde e energética em geral. Uma dica importante, seria você aproveitar este impulso de vitalidade que surgirá num determinado momento e entrar numa academia para fazer caminhadas na esteira e levanter pesos leves, ou mesmo fazer caminhadas ao ar livre. Passe a se alimentar bastante com alimentos da terra, ou seja, comer muita salada, você poderá até fazer uma refeição “exclusiva” com esses alimentos, como por exemplo uma tijela cheia (como aquelas de pipoca),tempere com bastante MODERAÇÃO, sugiro apenas um pouquinho de sal e um fio de azeite (sal marinho e azeite extra-virgem), você deverá se sentir satifeito apenas com uma bela tijela de salada, e três tomates cortados em cruz, e talvez um pepino cortado em fatias. Aos poucos vá eliminando da sua alimentação os alimentos enlatados, e bebidas artificiais (refrigerantes, sucos em pó, bolachas, empanados, massas, etc) e, PRINCIPALMENTE, devagarzinho vá se livrando da CARNE. A carne é o pior doa males da nossa civilização deturpada de hoje. Depois você se tornará uma nova pessoa, e faço questão de poder ouvir/ ver suas experiências
3- Saúde debilitada: Agora o mais importante, são as aplicações para melhorar e eliminar problemas de saúde. Para começar, vale lembrar de uma coisa importante, trate sua orgonite com cuidado, carinho e amor. Como se fosse um amuleto da sorte, e aliás é bem mais do que isso. Nunca a jogue, ou xingue, como por exemplo “esta estorvando!” Ela não ouve com certeza (risos), mas xingamentos e praguejos geram energia negativa, emanam o Orgone negativo. Para saber mais sobre isso pesquise pelas Experiências do Dr. Masaru Emoto, experiências muito interessantes feitas com os cristais de água e o poder da consciência humana. E como a orgonite é sua e com a finalidade de ajuda-lo(a), você não deve de forma alguma “tratá-la mal”. Então, falaremos agora de forma bem simples e informal, como fazer uso da Orgonite para melhoria na saúde.
4- Enxaqueca: Aqueles que sofrem de enxaqueca conseguem sentir quando ela está chegando, é aquela conhecida dorzinha de cabeça que vai surgir como um aviso, e pela experiência as pessoas já sabem que ela sera intensa e recorrem a remédios e repouso em um quarto escuro. Os que não podem fazer isso, por estarem trabalhando por exemplo, sofrem muito com esse mal. Com a sua orgonite, (até as bem pequenas servem), faça da seguinte forma: quando a dor ainda estiver fraquinha, surgindo, pare o que estiver fazendo e sente-se em um sofa ou deite-se na cama, o importante é estar emu ma sala sem poluição Sonora. Coloque a orgonite na sua testa, encostando na pele sem medo, pois sua resinanatural não agride a pele, mas se quiser enrolá-la em um paninho tambem não faz diferença, como havia dito antes.
Então, com a orgonite encostada na testa, ou na area onde você sente a dor, relaxe e feche os olhos, fique assim durante uns 15 minutos ou meia hora, e se preciso, mais um pouco. Não assista Tv ou ouça música durante o processo. Fique apenas em silêncio e concentre-se no local onde a orgonite esta aplicada. Você terá uma sensação diferente no local, como se fossem cócegas fraquinhas. Signica que a orgonite estará “puxando” o NOR que está na região. Use tambem a imaginação, o poder do pensamento, imaginando que a energia ruim está sendo sugada para fora e sendo transformada dentro da orgonite, purificada. A sua recuperação sera impressionante e em pouco tempo, você não precisara mais de remédios para enxaqueca (Remédio= Drogas criadas para destruir seu corpo a longo prazo), você ficará impressionado(a) e muito feliz com os resultados obtidos! Se os 15 minutos ou meia hora não forem suficientes, fique por mais tempo. Mas não se esqueça, se você deixar a enxaqueca chegar de uma vez, fica bem mais difícil eliminá-la, então, você precisa perceber quando ela está chegando, ou seja, logo no início quando começar a sentir uma dorzinha leve, então, use a orgonite. Um dia você não terá mais enxaquecas. Aliás é interessante dizer, você sabia que existem cristais de quartzo dentro da sua glândula pineal, no seu cérebro? (curiosidade)
5- Inflamações: Outra forma de aplicação, se você está com uma inflamação no seu corpo, a orgonite irá resolvê-la rapidamente. Exemplo: Se você está com um dente inflamado, doendo, ou até mesmo com a gengiva inchada e uma inflamação grande na raiz do dente. Você coloca a orgonite no local, e faz como a explicação no caso da enxaqueca, deite-se em um local silencioso, e focalize a atenção na orgonite. Sugiro até mesmo que durma com a orgonite assim. Quando acordar, você ficará impressionado(a) com o efeito que ela fará durante este período, pois toda inflamação irá sumir. Sumiu! E sem tomar “doril”! (risos). São exemplo de inflamações espinhas estranhas e doloridas no rosto, unhas encravadas, dor de ouvido, dor de dente, garganta inflamada, um machucado ou ferida inflamada, enfim, inúmeros casos de inflamação no corpo. Para finalizar: : as inflamações a Orgonite resolve rapidamente, em questão de horas, ou em uma noite.
6- Dor localizada. . Por exemplo, uma distenção muscular, uma batida que ficou “roxa”. Use a orgonite da mesma forma como nas aplicações anteriores , encostando-a no local que está lesado. Por exemplo, em uma lesão na coxa, você poderá até prender a orgonite no local usando esparadrapo, faixas ou coisa assim, para que ela fique ali durante horas. Isso irá agilizar o sistema de recuperação natural do corpo, e acalmar as dores. Você vai sentir a diferença.
7- Gripe chegando, com a garganta “arranhando” ou inflamada: durma com a orgonite encostada na garganta, pode enrolá-la em um paninho se quiser. Pela
manhã sua garganta estará sem a irritação e você não ficará gripado (geralmente este sintoma sempre acaba se transformando em gripe, a inflamação ou desconforto da garganta vai “subindo” até virar gripe).
8- Outras: Não se limite em experimentar a orgonite em outras situações de saúde. Não há contra-indicações. Se descobrir mais situações de cura ou alívios,
por favor me escreva e relate, assim posso passar para todo mundo a sua
experiência, com os boletins informativos da OrgoniteBrasil. As aplicações aqui narradas são algumas das já comprovadas por usuários do mundo todo.
9- Eliminação de poluição e químicas no ar. As orgonites da categoria “pessoal” também eliminam as impurezas suspensas no ar. Embora a super- eliminadora de químicas atmosféricas seja a “Chembuster”, as “orgonites pessoais” trabalham muito bem dentro dos cômodos de nossas casas. Quando vêm, lá de fora, fumaça mega-venenosa de cigarro, o veneno dos automóveis, poluição industrial ou as famigeradas Chemtrails, ao tentarem entrar no cômodo
pela janela ou frestas encontram resistência na proximidade da orgonite. Mas não abuse: não adianta colocar uma orgonite na mesa e deixar alguém acender um cigarro dentro do seu lar, pois ela não vai conseguir eliminar toda a imundície que está na fumaça mega-venenosa (mais de 4.200 venenos químicos
para destruir o cérebro e o corpo do ser humano – arma de depopulação em massa, muito bem sucedida pelo Câncer); A orgonite pessoal é usada para
proteger o cômodo contra a poluição que vem tentando entrar pela janela; esta poluição já vem bem “dissolvida” no ar, um fator importante para a atuação da
orgonite. Com a química não dissolvida, fortemente concentrada, como o assopro mortal de um fumante, aquela fumaça “palpável”, a quantidade de químicas e imundícies é muito grande. Se a poluição é grande na sua área, por exemplo se está em uma avenida movimentada com carros e ônibus passando o dia inteiro  reforçe o cômodo com a orgonite, mais de uma orgonite passoal, colocando mais de 1 por cômodo. Os carros, a partir da invenção da injeção eletrônica (anos 90) tornaram-se máquinas de spray de veneno líquido muito mais eficientes. Na próxima vez que você passer em um posto, por curiosidade peça para ver um “líquido limpador de injeção eletrônica”, são os “ADITIVOS” da marca “STP” (por exemplo), que as pessoas colocam 1 frasco a cada tanque de combustível. Você vai ficar estarrecido ao ler ali “Pode ser fatal se ingerido ou inalado”. Veja, o “aditivo” foi elaborado exatamente para ser INALADO pelas pessoas ao redor do veículo, e o veículo na verdade é uma desculpa esfarrapada para ser uma máquina de spray, portanto. Por isso os governos esmagam impiedosamente qualquer tecnologia para automóveis que não use gasolina (elétricos, H2O célula combustível – que muitas pessoas fazem a conversão em casa, de tão simples, mas as “montadoras” dizem que é mais difícil do que construir um ônibus espacial – e outras tecnologias).
10- Energização dos alimentos: Coloque uma orgonite no seu armário de armazenagem dos alimentos (os alimentos em sacos, como arroz, etc). Agora, os
alimentos da Terra, como os legumes, e as frutas da cesta, estas irão ficar muito felizes com a presença da orgonite! Você vai notar que as frutas vão durar mais na sua cesta. Faça o teste! Ah, aproveito para dizer que mantenha suas frutas e legumes longe do microondas (e celulares também) pois ele emite uma rádio-frequência nociva à saúde, e vai matando as frutas que estão próximas. Na verdade, lugar de microondas é no Lixo, mas isso é assunto para uma outra ocasião.
11- Jardim: A natureza responde com muita alegria e gratidão a uma orgonite! No seu jardim, as suas flores, plantas e hortinha irão mudar completamente de
aparência! Ficarão lindas! Até os insetos nocivos irão diminuir. Você pode até enterrar uma orgonite, por exemplo no meio de uma horta, o resultado será notável. Agricultores “com a mente sã” do mundo inteiro já descobriram as orgonites e estão usando em suas terras.
Encomende sua Orgonite com Ana Paula Andrade:
clafilhasdalua@gmail.com
Alguns modelos:







Discos carregadores 
(é possível colocar copo ou garrafa d'água em cima para energizar)
Para terapeutas limpar cristais depois de atendimentos, bem como utilizar na maca ou limpar as mãos.




Produtos: Orgonite Brasil

22 de out. de 2013

Menopausa


Cuando la mujer alcanza su madurez y deja de manifestar la semilla en forma de sangre, toda esa fuerza de vida queda dentro de ella misma, en este momento de su ciclo alcanza su mayor fuerza y sabiduría y se convierte en "abuela", en una mujer sabia que nutre a su familia a su comunidad. Si la mujer durante su juventud no se ha honrado a si misma corre el riesgo de entrar en esta etapa falta de entendimiento y comprensión de quien es, llevandola a sentir el síndrome del "nido vacio". Encontrar un sentido mayor a nuestra existencia es necesario, la falta de alegría de vivir nos lleva a la depresión y nos desconecta de la propia vida. Todos ocupamos un lugar dentro de la creación, los ciclos nos obligan a evolucionar para poder adaptarnos a los cambios naturales. La belleza no es patrimonio de la juventud, la belleza es brillar en lo que uno es en cada momento.

En la MENOPAUSIA, la mujer entraba en LA POSADA DE LA SABIDURÍA,donde la sangre retenida en su cuerpo la dotaba de poder mágico y capacidad de consejo y guía para toda la tribu.

Mujer Ancestral
Frank Howell Art Lakota Wisdom

21 de out. de 2013

Correr em direção a si mesma é um ato de coragem

Compartilho um belo texto da querida Janaina Ribeiro (do blog Daraluz Gineterapia), com homenagem a nossa querida Karine da Cunha que canta o Feminino e embala muitos círculos de mulheres.


O correr em direção a si mesma é um ato de coragem, abandonar a carcaça das certezas que nos protegem do mundo. Dizer adeus à sensação de conforto, e a qualquer coisa que possa fazer sentido em nossas vidas, mesmo quando o que vemos à nossa frente é um mar tempestuoso que parece querer nos engolir. Em algum momento da vida todas nós recebemos esse chamado, algumas o atendem, outras não. Atender a esse chamado traz a única certeza de que, passada a tempestade, encontraremos algo totalmente novo sobre nós mesmas, e ao mesmo tempo algo que sempre esteve lá, a nossa verdadeira essência, a identificação com aquela que realmente somos, independente da nossa criação, do que pensa a nossa família, do que o mundo em geral espera de nós.
Não é uma decisão fácil, pois como afirmou Einstein, toda escolha requer uma renúncia, e quantas vezes, paradas diante do abismo que nos convida a saltar para o desconhecido, desejamos que tudo permaneça como sempre foi, desejamos não ter que fazer escolhas, ou que não tivéssemos responsabilidade por nossas escolhas. Muitas vezes me peguei pensando que seria infinitamente mais fácil ter alguém para tomar as decisões por mim, em momentos crucias, me vi paralisada, esperando ser salva por algo ou alguém que simplesmente determinasse por mim, que direção seguir. A vida tem o dom de nos convocar, em momentos que navegamos em lagos de paz e serenidade,nos lançando em alto mar, temos uma escolha a fazer, encontrar a nossa natureza profunda, enfrentar vendavais, conhecer o nosso poder, descobrir novas terras e novas dimensões do nós mesmas,encontrar a nossa verdadeira tribo, ou permanecer eternamente naquele lago sereno e solitário.
Chega um momento em que algo fervilha dentro de nós, mesmo com tudo aparentemente certo em nossas vidas. Uma inquietação interna, um problema de saúde que persiste em nos dar sinal de alerta. O relacionamento que não flui conforme nossas expectativas, a nossa teimosia em querer controlar tudo, enquanto tudo foge ao nosso controle. Uma morte, um nascimento. Esse chamado é o que eu chamo de o chamado da Deusa, pois todas nós nascemos para sermos e vivermos à imagem e semelhança dela, apenas, a grande maioria de nós esqueceu essa verdade, ou não tem a menor ideia de como manifestá-la, por total falta de referencial cultural. Para nós a palavra soberania, pode parecer um adorno para contos de fadas, nos deixando distantes e ignorantes da nossa infinita força e capacidade para gerar e sustentar em nossas próprias vidas, nos enxergamos dependentes, limitadas, frágeis e incapazes de lutar, quando na realidade, somos o extremo oposto disso.
É muito confortável para a atual configuração social, que desconheçamos o nosso poder, e permaneçamos em estado de inércia e apatia, sempre em busca de algo fora e distante de nós, algo que pode ser comprado, sonhos e enlatados encobertos pelo véu da ilusão de ser e ter uma vida “perfeita”. Como é maravilhoso encontrar uma mulher cheia de si, uma mulher que aceita a descoberta de cada dia, na confiança de que existe um fluxo natural, e com a consciência de sermos feitas de terra, ar, fogo, e água, sabendo que por isso somos a própria Deusa,em suas palavras,” somos Deusas, apenas fazemos coisas ou agimos de formas que nos levam a desacreditar nessa verdade”. A nossa tarefa hoje é relembrar a nossa essência divina, para trazermos mais equilíbrio às nossas vidas.
Karine da Cunha é uma cantora, compositora, professora de música, uma mulher que conhece o seu poder de curar, que sabe que o seu canto tem encantos, que a sua voz é um remédio, e que, em plena posse desses poderes, ajuda outras mulheres a conhecerem os seus. Uma mulher que conhece e acredita no valor da sua arte, na força da sua música, para inspirar o bem, e uma conexão maior com o espírito. Eu tive o prazer de conhecer essa mulher, e o que ficou para mim, foi a imagem de um espírito cheio de alegria, que tem uma força suave e penetrante, que exala cheiro de amor e coração por onde passa. Longe da ilusão de ser perfeitas, aprendemos que ser uma mulher completa significa ser dotada de luz e sombras. Para sermos inteiras, precisamos conhecer e aceitar as nossas melhores qualidades e nossos piores defeitos.
Ser uma Deusa, ou viver a semelhança de uma, é saber conviver com a plenitude de nosso ser, sabendo que somos dia e noite, inverno e verão, a secura do outono e o florescer da primavera, que como a lua minguamos, desaparecemos na escuridão, para renascermos como uma tímida luz que vai crescendo e enchendo nossas vidas, que nos lança ao mundo, para depois nos chamar de volta, para nos olharmos de perto, para conversarmos com a sombra, para analisarmos nossas frustrações, para usarmos a nossa força destrutiva para terminar ou abandonar aquilo que não nos faz bem, para podermos renascer purificadas e leves para um novo ciclo de concepção de vida e de sonhos.

Por Janaina Ribeiro

13 de out. de 2013


Você tem toda a liberdade de colorir a sua vida, você é o pincel e a mão do artista... vá além do que aparentemente a vida lhe oferece... ofereça mais... e a VIDA agradece!
 (Ana Paula Andrade)

Roda de Cura para Mulheres - Guiadas pelas Ancestrais


A Roda de Cura para Mulheres - Guiadas pelas Ancestrais- é um trabalho que desenvolvo em Círculo de mulheres resgatando o poder do Canto, da Dança e do Rezo. Seguras dentro de um desenho ancestral que é o Círculo, rezamos juntas re-descobrindo o poder da Oração realizada em família. Cantamos encontrando outra linguagem de também orar e honrar os ancestrais e a dança acontece no bater de asas de cada mulher que alça vôo nesta sagrada medicina.


Instantaneamente a paz se estabelece, a escuta se faz sensível e é possível ouvir a voz que vem de dentro. É possível identificar a "tagarelice da mente" e dar espaço ao que toca o coração. A acessibilidade ao Centro se torna caminho fácil, pois a fé remove qualquer obstáculo.
Neste encontro adentramos um dos mistério mais antigos da mulher - Curar através da Fé, Curar através do Rezo!

Se lhe interessar levar a Roda para sua cidade faça contato: clafilhasdalua@gmail.com


Roda de Cura em Florianópolis/SC
Rio Vermelho - Praia do Moçambique 
Agosto 2013



Roda de Cura para Mulheres em Porto Alegre/RS
Espaço Art'Van Atelier
Set. 2013




Espelho da Lua em Florianópolis/SC - 2013

Em outubro de 2013 realizamos mais um Círculo de Estudos das Deusas - ESPELHO DA LUA. Vivência terapêutica para MULHERES baseada no estudo das 7 deusas gregas (Jung / Jean Shinoda Bolen).
Compartilho um pouco dessa jornada e de nosso lindo final de semana na Pousada Rio Vermelho - praia do Moçambique - Florianópolis/SC.


 























Ame seu corpo, você é linda!

Lindas, o corpo feminino é lindo do jeito que é... olha que beleza essa postagem que encontrei navegando por aí...

Ame seu corpo, você é linda!
Se você nunca se olhou no espelho e se incomodou com seu corpo, com alguma parte, ou ficou preocupada(o) com tamanhos, cores, formato e/ou nunca fez comparações, parabéns, você é foda, e provavelmente, faz parte de um grupo bem pequeno;

Desde pequenos somos bombardeados e condicionados a regras e padrões de comportamento e estética, de todos os lados, de nossos próprios familiares que já passaram por um condicionamento, nos desenhos que assistimos, nos gibis, nas histórinhas que ouvimos, na televisão, na escola. As cobranças vem aos montes e não sabemos o que fazer, afinal, acabamos de chegar nesse caos, chamado Terra, como é tudo novidade e vendo os “veteranos” dizendo que é assim que as coisas funcionam por aqui, acabamos acatando essas cobranças e exigências e acreditamos nelas, viram mais um item da lista de “deveres”, mais um item dos passos para “uma vida bem sucedida”.

As mulheres sofrem mais, talvez seja por isso que dizem que as mulheres amadurecem primeiro, ainda nem saíram do ventre da mãe e já aparecem críticas, comentários infames : “Ih, vai dar trabalho !”; “Vai ter dor de cabeça, hein?!”. Mas na verdade, quem vai ter dor de cabeça e ter de enfrentar muita coisa, é a própria que acaba de nascer. A mulher é tratada como mercadoria no mundo em que vivemos, quando não é tratada como mercadoria, é tratada como estratégia de venda, criam esteriótipos e inventam biotipos para vender produtos supérfluos e obrigam as mulheres a agirem como tal, para serem aceitas, desejadas; A boneca é magra, alta, loira e de olhos claros, as personagens das histórias sempre são as mais belas, as vilãs são as feias, as “diferentes”, quem não se encaixa no padrão determinado, não é bonita, não é “mulher de verdade”, não é “feminina”.

Os anos passam, e cada vez são criadas novas “regras”, surgem produtos novos, e pra vende-los e consolidarem um público, regras e padrões são impostos; roupas, giletes, perfumes, sapatos, doutrinas; E quem não aceita, sofre preconceito e rejeição.

Isso ainda acontece – como a maioria das merdas que ainda existem – por causa da nossa conivência e cumplicidade com estas regras imbecis que pequenos grupos impõe visando sempre o lucro, vender, alimentar o capitalismo. Não tenho muita bagagem para falar sobre esse assunto, mas deixarei dois lindos projetos que fazem uma afronta a essas ditaduras, vamos ao primeiro:

Batalha dos Corpos

Projeto que surgiu atráves do trabalho para uma matéria de Antropologia Visual e busca desdobrar-se para além do mundo universitário e acadêmico (claramente discriminatório em diversos níveis). Quatro mulheres tiraram fotos das partes de seus corpos que mais as incomodam de alguma maneira por não corresponderem ao padrão machista, racista e misógino de beleza.


Queremos deixar claro ao mundo que o Photoshop é uma forma de fazer censura ! Uma recente pesquisa britânica revela que metade das garotas de 6 anos já estão infelizes por causa da aparência de seus corpos.

Isso acontece porque o que se vê no espelho, não é aquilo que aparece nas revistas, o importante detalhe, porém, é que o que se vê nas revistas É MENTIRA !!!!!

O projeto consiste em um Tumblr onde mulheres enviam suas fotos com um depoimento onde contam quando e por que já se sentiram censuradas, humilhadas, diminuídas, por determinada área ou seu corpo não fazer parte dos “padrões aceitos pela sociedade”.
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Sofri bullying em toda minha vida escolar e me refugiei na internet como um escapismo pra tudo que eu vivia. Na escola, os meninos nunca me paqueravam, eu não era a que beijava nas viagens, era só a “gordinha-engraçada-amiga-de-todos” Quando minha mãe me colocou na dança, todas brincavam de desfile e meu apelido era “Gisele Bucho”. Minha avó disse que meus peitos eram caídos e “vesgos”. Ela falou como se meus seios fossem alguém e esse alguém era deformado por ser vesgo. A testa da minha vagina é muito grande e minha bunda é cheia de celulites. Quando eu relutava em colocar o biquine na praia, que era meu fardo, sempre falavam: Mas olha aquela coisa, é pior que você. Aquela “coisa” era uma mulher gordinha, assim como eu, mas com alguns “defeitos” mais acentuados. Aquela coisa era um ser humano, aquela “coisa” tinha sentimentos e só porque não se encaixava no padrão imposto pela sociedade, era uma coisa. Chegou um ponto em que eu parei no espelho e disse: “Cadê? Cadê algo pra que eu ache bonito em mim?” Por que tudo que eu tenho é considerado normal e a parte ao bonito. Então, eu sou uma construção deformada? Eu não errei, quando nasci, não tinha nenhum botão pra apertar pra nascer com o corpo de modelo. Esse é meu biotipo, herdado por mim, e porque minha construção é tida como deformada para a sociedade? A verdade é que eu ainda não aceitei meu corpo, ainda sou virgem e não me dei a oportunidade de ter prazer por uma simples vergonha, mas estou caminhando para isso é esse blog me mostrou que eu não estava só nisso. Obrigada!
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me descobri bissexual, sentia atração por meninos e meninas… e então me falaram que isso era errado, era coisa de gente indecisa
descobri que me sentia mais confortável sem depilar meu sexo… e então me disseram que isso era coisa de mulher suja
comecei a amar um rapaz e descobri que não tinha nojo de esperma.. e então me disseram que isso era coisa de puta
me descobri voyer, tinha o desejo de ver meu namorado com outra … e então me falaram que isso era coisa de mulher corna
me descobri poliamorista e começamos a namorar uma mulher, num relacionamento a três … e então me falaram que isso não era relacionamento, era suruba, coisa de gente doida
por todas essas coisas eu me descobri sincera comigo mesma… e então me julgaram doente
haverá um dia em que minhas descobertas serão só minhas? ou minha felicidade terá que passar eternamente por aprovação?


The Nu Project

O The Nu Project é um projeto de retratos nus, que mostram a beleza de cada corpo. A missão do projeto é construir um arquivo de fotografia de nu de mulheres ao redor do mundo e ser um recurso para beleza, auto-amor e positividade.

Por trás do projeto estão os fotógrafos Matt Blum e Katy Kesller.

Com fotos descontraídas, “mais humanas” e sem tratamento (o famoso Photoshop), retratam a beleza e a pluralidade dos corpos das mulheres ao redor do mundo, sem seguir a ditadura da beleza e derivados.

Abaixo, fotos do projeto feitas aqui no Brasil :
02_Brazil12_0462
04_Brazil12_0406
04_Brazil12_2104 1
07_Brazil12_0662
09_Brazil12_2021
13_Brazil12_0400 1
14_Brazil12_1252
22_Brazil12_0166
Fonte:
http://boemiaeafins.wordpress.com/2013/09/29/ame-seu-corpo-voce-e-linda/
Se algum artigo neste blog estiver como "autoria desconhecida" e você souber informar, agradecemos e faremos a devida correção. Solicitamos também que, ao ser extraída qualquer informação desta página, seja adicionada à devida autoria ou endereço:
http://clafilhasdalua.blogspot.com/