5 de fev. de 2011

Método de Ovulação Billings

Ensinando o Método de Ovulação Billings

A Correlação dos Eventos Fisiológicos do Ciclo Reprodutivo Feminino com Observações Feitas na Vulva
Dr E.L.Billings AM, MBBS, DCH (Lond.)

Veja aqui:
Organização Mundial do Método de Ovulação Billings

Do Apartamento para a Mata Atlântica

por CRISTINA CAVASOTTO

O que uma garota da cidade pôde aprender vivendo na mata

Decidida a saber como era a viver na Mata, em 2003 encontro uma casinha em meio a mata atlântica, faço as malas e vou. Essa experiência mudou a forma de ver a vida e de me relacionar com tudo que me cerca. Por dois anos vivi sozinha e pude aprender com o lugar,
que nenhum animal silvestre lhe faz mal se você entendê-lo. 

Em cada vão das tábuas centenárias da casa, havia uma aranha diferente e acabei por me acostumar a tomar banho com uma espécie de aranha e a dormir olhando para as armadeiras no teto, que faziam
gentilmente o controle biológico de pernilongos da casa. 

Aprendi com um cavalo picadopor abelhas, que toda e qualquer erva, chamada erroneamente por nós de "daninha", tem uma função. Observei-o indo em busca de um capim específico, utilizado em casos de insuficiência renal. 

Aprendi que onde há cobras não há ratos, onde há lagartos não
há cobras e que eles, adoram bananas. E na colheita de um cacho de banana, ao me cortar, entendi que a água do caule da bananeira é um poderoso cicatrizante. E ao ficar sentada nas pedras do rio, senti fisgadinhas na pele porque nos rios de água doce, tem camarão;
e os lambaris também se acostumam com sua presença. 

Descobri porque os animais vão para mata quando tem tempestade a vista: é o local onde a chuva demora para atingí-los, sua
força e temperatura são minimizadas pelo calor da vegetação e das árvores. Fiquei na mata numa tempestade de verão, de olhos fechados para sentir. Pude comprovar que na mata,ventania não entra. Lá era mais quente, que fora. 

Constatei que o sistema de vida da mata é exuberantemente abundante e só passa necessidade quem não aprende com ele. E que nós brasileiros somos privilegiados e não temos a dimensão da riqueza desses habitats.

Nessas vivências, passei a ver cada planta, cada inseto e cada elemento, como parte de um SISTEMA INTELIGENTE, uma grande e sagrada família chamada VIDA.

Minha experiência com parto

Queridas, esta partilha brotou de nossa irmã Adriana, que esteve no Círculo Sagrado de Visões Femininas na lua nova de fev/2011.

MINHA EXPERIÊNCIA COM PARTO
       
                Querida Aninha,
       Quero dar meu depoimento, após conseguir organizar meus sentimentos...
 
       O CSVF de ontem foi magnífico, fiquei emocionada de um modo como nunca havia sentido antes. Tive que vencer uma grande resistência interna para chegar lá, desde perder as duas conduções que me transportaria, até o desejo constante de fugir, sair correndo no meio de tudo. Meu corpo doía e meu ventre superaqueceu. Realmente coisas muito poderosas foram trabalhadas.
        A presenças das três irmãs grávidas, e mais a pequena Cecília foram uma grande benção da Mãe para todas nós. Ela nos deu a possibilidade de Ver através do espelho/ventre de nossas queridas companheiras de Círculo.  Tudo girou em torno da maternidade, inclusive sentei-me ao lado da Lu, que me contou de seus planos de engravidar este ano... Mas que conspiração!
         Mas somente agora é que pude compreender o porquê da minha resistência. Eu de antemão presenti que jamais sairia deste Círculo intacta, me despedacei e me juntei, numa nova forma, um novo caminho.
         Recordei de mim, de minhas gestações e me curei de minhas dores e mágoas no meu Ser-Mãe.  Gestei duas crianças no breve período de dois anos e três meses. Foi uma dura tarefa. Por querer fazer as coisas de uma maneira "diferente", embora nem ao menos soubesse bem como fazer, mais uma vez, me isolei para não ser influenciada pela corrente do que é "normal" fazer no parto. Não agüentava a expressão misto de dor, pena e medo que via nas mulheres de minha família ao receber a notícia de minha gravidez. Eu mesma, sempre afirmei que jamais seria mãe. Com todos estes programas negativos, eu precisei de uma grande dose de coragem para mudar. O período que anteceu a gravidez englobou mudanças alimentares e inclusive de parada no consumo de cigarros. Para coroar a fase, após organismo estar limpo, engravidei. Senti necessidade de ajuda, mas não confiava nos médicos e sua teoria limitada, então, mas me instrui e me fortaleci com o livro do maravilhoso médico argentino, Domingo Constanti, Parto Sem Dor,  e o tornei meu guia, meu porto-seguro. Ele afirmava que as mulheres eram completamente preparadas para terem seus filhos de modo natural, e ele, médico de família, relatava sua experiência de percorrer o interior da Argentina, realizando partos em casa, por aproximadamente dez anos, e neste período, o número de cesarianas realizadas foi ínfimo, umas duas se bem me recordo.
         Então, quando chegou a hora de meu primeiro filho nascer, todos na minha casa corriam de um lado para o outro e eu não compreendia a aflição deles. Internamente eu estava pronta para sair e eu queria ir sozinha... Sentia que poderia realizar o nascimento de meu filho, somente eu e ele, como nossas ancestrais o fizeram, sozinhas na floresta. Desta maneira, consegui ser forte e ir para a sala de parto sem ter sentido as dores que minhas companheiras de hospital estavam sentindo.  Eu respirava tranqüilamente, nada de respiração "cachorrinho", e andava de um lado para outro, fluindo com cada contração que eu tinha, o corpo livre, na onda que empurravava meu filho para fora. Quando ele desceu do útero para o canal vaginal, as enfermeiras não queriam me levar para a sala de parto, porque achavam que ainda não era a hora, eu estava "sem sintomas".  De tanto eu insistir, foram verificar e puderam enxergar a cabeça dele prestes a sair. Como fiz o parto pelo SUS, não consegui evitar que me fizessem a episeotomia, embora soubesse que não era necessária.
         Meu segundo parto, foi uma cesariana de emergência. Se não fosse o fato de eu ter vivido a segunda gestação em situação de angústia por situações alheias à gravidez, tenho certeza que minha filha teria se beneficiado de um parto normal também, pois, no momento da cesariana, que aconteceu decorrente do descolamento da placenta, eu já estava com a dilatação necessária, e tudo isto, novamente sem dor. Mas mesmo esta  cirurgia, que salvou a vida da minha filha, fora-me avisada na noite anterior, numa intuição. Então, procurei aceitá-la e não criar resistências, porque o mais importante era ter minha filha comigo.
          A recuperação de uma cesariana é muito complexa, fiquei privada de oferecer meu amor e meu calor para minha pequena criança pois precisei ficar em recuperação, absolutamente deitada. Mas busquei meu poder de mãe e assim que consegui andar fui até o berçário e busquei eu mesma meu bebê. Só que assim que retornei para casa e que passaram os efeitos dos analgésicos que me aplicavam no hospital, a dor que senti foi inacreditável. Não consigo, pela minha experiência, compreender a preferência pela cesariana! Recuperação muito demorada, três meses... E tanta dor...
         Hoje, então, ensagem para as irmãs é que lutem pela maternidade, porque mesmo com possibilidades limitadas, como as minhas na época, posso afirmar que fui totalmente atuante no nascimento de meus dois filhos. Todas podemos ser de algum modo. Basta que confiemos em nosso corpo e na sabedoria dele. Se tivermos esta convicção, a orientação que eventualmente precisarmos, se apresentará. Saberemos o caminho, sem medo dos fantasmas, que a medicina tenta incutir em nós, eles são ilusões de poder de um mundo que vê as coisas por uma ótica masculina distorcida.
          Somos mulheres e somos nossa própria medicina.
 
          Bjos
          Adri

4 de fev. de 2011

Maternando as mamães na lua nova

Mamãe Lu, Cecília baby-círculo e tia Ana orgulhosa, rsrsrs.

e logo logo + dois pimpolhos... ai, tô me sentindo uma nona, hahaha.
Pilar e Jaque

Eeeeita quanta bênção... mais um encontro de mulheres na lua nova e entre nós a Deusa Mãe... manifestada em três lindas mulheres, carrengando em seus ventres a semente do Amor, a Criança Divina.
Recebemos a graça de poder celebrar a vida abençoando a vida nos ventres de nossas irmãs - Jaque, Pilar e Luciana -


"Posso sentir teu corpo Mãe, posso sentir teu ventre Mãe, gerando vida... Conceber, dar e receber... tudo é um gerar, Ser... Semear o amanhã em um ciclo do eterno viver. Águas que seguem para o mar, mar de amor e criação O planeta a girar, completar a missão. Salve o filho, mamãe canta pra você" (Canção de Kalinne Ribeiro)

E por falar em cantar... olha quem dançou conosco...

a pequena Cecília... que fofa...
já dançou bastante no círculo dentro da barriga da mamãe Lu,
agora ela dança no sling, hehehe.

Estava tão gostosa e comprida a dança que ela tirou uma sonequinha, hahahaha.


Até bolo com velinhas teve...

...e quem estava ficando velhinha era a Daia, kikikiki...
Grande mulher

Já disse que admiro sua força no intento da auto-transformação!

Aí estão elas...


Gratidão ao Universo por ser parte deste Serviço,
por me curar curando a outra!
Salve avó Lua!!!!

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